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Setembro Amarelo: falar sobre suicídio pode salvar vidas

Sep 05 2023
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No Brasil ocorrem mais de 14 mil suicídios por ano, por isso é importante falar sobre esse problema que é considerado pela psiquiatria uma questão de saúde mental e de saúde pública. O mês de setembro é dedicado à prevenção do suicídio, sendo assim são realizadas campanhas chamadas de Setembro Amarelo.

Quem pensa em cometer suicídio costuma dar sinais. Por exemplo: falas negativas sobre a vida, desânimo extremo, bipolaridade, comportamentos depressivos ou outros tipos de transtornos mentais devem ser levados a sério.

Fazendo a pergunta: “Você está pensando em suicídio?” 

Muitas pessoas em crise de depressão pensam em tirar a própria vida. Diante disso, o apoio familiar é fundamental para evitar que isso aconteça. Quando você pergunta para a pessoa se ela está pensando em suicídio demonstra que está aberto a falar sobre esse assunto de forma solidária. 

Perguntar dessa maneira direta e imparcial pode abrir a porta para um diálogo saudável sobre sua dor emocional e permitir que todos os envolvidos vejam quais são os próximos passos que precisam ser dados. De acordo com estudos, falar sobre suicídio pode, de fato, reduzir a ideação suicida.

Outras perguntas que você pode fazer incluem: “Como posso ajudar você?” Porém, nunca prometa manter em segredo seus pensamentos de suicídio.

O outro lado da etapa “Perguntar” é “Ouvir”. Certifique-se de levar suas respostas a sério e não ignorá-las, especialmente se elas indicarem que a pessoa está tendo pensamentos suicidas. 

É muito importante ouvir suas razões para estar com tanta dor emocional, bem como ouvir quaisquer motivos para que não queira continuar vivo. Escute o que a pessoa tem a dizer e evite tentar impor suas razões para que ela permaneça viva.

Esteja sempre disponível

Estar sempre disponível não significa estar fisicamente presente para alguém, falar com a pessoa ao telefone, enviar mensagens pelo WhatsApp ou qualquer outra forma que demonstre apoio é fundamental para à pessoa se sentir amparada. 

Um aspecto importante desta etapa é cumprir o que você diz. Portanto, não se comprometa com nada que você não esteja disposto ou seja capaz de realizar. Se você não puder estar fisicamente presente com alguém que está com problemas emocionais, procure outras pessoas que possam ajudar, como amigos ou familiares, por exemplo.

Estar disponível para alguém com pensamentos de suicídio salva vidas. Isso aumenta a conexão e limita seu isolamento.

A “conectividade” é um fator de proteção fundamental, não apenas contra o suicídio como um todo, mas em termos da escalada de pensamentos suicidas. Estudos mostram que isso atua como um amortecedor contra a desesperança e a dor psicológica.

Estabeleça medidas de segurança

Após a etapa “Pergunte”, é importante descobrir algumas coisas para estabelecer a segurança imediata. A pessoa já tentou se matar alguma vez? A pessoa sabe como se mataria? Há um plano específico e detalhado? Que tipo de acesso ele têm ao método planejado?

Saber as respostas para cada uma dessas perguntas pode dizer muito sobre a gravidade do perigo que a pessoa está correndo. Por exemplo, se ela tem acesso a uma arma de fogo pode ser necessário pedir ajuda especializada.  

Saiba que evitar o acesso de uma pessoa com tendência suicida a meios altamente letais é uma parte importante da prevenção do suicídio. O mito: “se alguém realmente quer se matar, encontrará uma maneira de fazê-lo,” muitas vezes não é verdade se medidas de segurança apropriadas forem implementadas. 

Um plano de segurança para impedir que a pessoa cometa suicídio também pode incluir uma lista de indivíduos a serem contatados quando ocorrer uma crise.

Onde procurar ajuda?

Pode ser um desafio motivar alguém com pensamentos de suicídio a procurar atendimento médico para tratar sua saúde mental. Mas é importante persistir para fazê-lo entender que precisa estabelecer uma rede de segurança para os momentos em que se encontrar em crise. 

O tratamento com psiquiatras e psicólogos pode ser útil, bem como o uso de medicamentos específicos para o problema em questão. Informe-se sobre outros recursos de saúde mental em sua cidade.

Após levar a pessoa aos sistemas de apoio de que ela precisa, certifique-se de acompanhá-la para ver como está se saindo. 

Veja também: Como ajudar uma criança a lidar com o luto

Plano de Assistência Familiar CCR

A CCR oferece um plano que além de proporcionar a cobertura do funeral, também fornece alguns benefícios para a família como o empréstimo de produtos para reabilitação (muleta, andador, cadeira de rodas, cama hospitalar, entre outros).

A CCR possui três unidades de atendimento, nos municípios de Flores da Cunha, Nova Pádua e Nova Roma do Sul. Nosso principal objetivo é disponibilizar as famílias o máximo de conforto, carinho, respeito e profissionalismo em momentos difíceis.

Tags: Apoio Familiar , Velório Online , Obituário
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